03 julho, 2013

Vale a Pena Baixar de Novo #01: The O.C.



No dia 05 de agosto de 2003 ia ao ar uma série que tinha a grande missão, substituir o sucesso de Beverly Hills 90210. Comparações à parte desde o primeiro episódio me conquistou pelo elenco e também pela história.

Como se esquecer da chegada de Ryan Atwood a bela Newport Beach, virando de cabeça para baixo a vida das famílias Cohen e Cooper. Enfrentando a perspectiva de viver em um abrigo para menores, Ryan decide fugir de Newport, mas Seth e Marissa o Convencem a ficar e se esconder...

The O.C surgiu justamente na época em que a Warner procurava um sucesso, ou seja, uma nova série que viesse a se tonar um novo Hit entre os jovens da época, a Série foi bem mais além do que se poderia imaginar. O.C inaugurou um novo gênero, não teve medo de ousar e agradou pessoas de todas as idades e de qualquer lugar do mundo.


The O.C. é a série mais importante dos últimos anos e, tal como defendido por muitos veio suprir o vazio deixado por Dawson’s creek. O que esperar de uma série cuja história é sobre um adolescente pobre que vai morar em uma das mais badaladas e ricas cidades da Califórnia? Este tema já era um assunto tão comum naquela época. E o quer dizer do fato que esse mesmo adolescente, no decorrer de temporadas, ir descobrindo que afinal a copiosa comunidade esconde muitas tristezas e problemas tanto quanto de onde ele veio? Também não é muito cliché? Pois é neste ponto que O.C. consegue surpreender. Muito embora pense que por vezes tenha tido alguns deslizes, a série de Orange County (por isso o nome The O.C.) teve como ponto forte temas e situação que deram espaço para que os diretores pudessem moldá-las de um jeito que não fossem levadas tão a serio, porém com muita objeção e criatividade. Este foi sempre o seu estandarte, até mesmo nas temporadas menos favorecidas.

No decorrer da série, assistimos ao nascimento, crescimento e afirmações de diversos personagens. Com eles rimos, sofremos, lutamos e nos identificamos. Quase que de maneira diferente em cada temporada víamos o crescimento de cada um como os problemas viam e iam de maneira quase que natural. Assim foram as quatro temporadas de The O.C. A primeira se destacou pela capacidade de nos fazer viajar pelo universo criado por Josh Schwartz, onde padrões de vida bastante visíveis eram “reciclados”, obtendo como produto final uma série enérgica e moderna. A segunda temporada infelizmente não conseguiu obter tanto sucesso como a primeira, mas, nem por isso nos permitiu desistir da série. Já a terceira... Desastre total! Os muitos problemas em torno de Marissa Cooper (Mischa Barton) característicos da série trouxeram a baixa audiência consigo. Muitos foram aqueles que, tal como eu colocaram O.C. na geladeira de forma provisória ou imediata. Foi quando o SBT resolveu nos presentear aos domingos e as madrugadas com versões compactas dos episódios, foi o que me fez reviver aqueles momentos tristes, porém não me arrependo de ter dado um tempo para que depois pudesse assistir a Season Finale.
  

A Quarta temporada foi de fato uma das melhores de toda a série nem mesmo a pressão para recuperar a audiência e o seu cancelamento afetaram a equipe de O.C. A morte de Marissa veio a dar mais destaque ao casal Summer e Seth (Rachel Bilson e Adam Brody), muito Shipado pelo público desde o início, e ofereceu um papel de maior destaque a Taylor na série (Autumn Reeser). Porém, The O.C. estava destinada a acabar e nem os elogios por parte da crítica conseguiram fazer subir a audiência nem de longe, Foi quando a Fox definitivamente prescreveu seu FIM.
 

O.C. Conseguiu fazer com que nos vibrássemos a cada cena, dividiu opiniões, despertou ódios e paixões, soube ser dramática e cómica, nos presenteou com sarcasmo e com uma trilha sonora repleta de êxitos, inverteu certos padrões de comportamento, brincou com ela mesma e, o mais importante, nos deu o prazer de conviver com personagens inesquecíveis e intemporais. Um grupo de jovens atores, cuja fama nem sempre foi encarada de forma natural e atos profissionais dão lugar a atitudes caprichosas e egocêntricas.



 Ryan Atwood (Bem Mckenzie) o rapaz que veio de um mundo violento e carente e que é mais marginalizado do que outros. Foi o antídoto para que os personagens dessa sociedade dissimulada, desprovida de valores, conseguissem encontrar um desfecho mais elevado e Humano. Assistimos ao início e términos de amizades, paixões correspondidas e não correspondidas, solidão, vícios, angústias, dúvidas e certezas e até vidas perdidas. Dizem que antes de morremos conseguimos visualizar os momentos mais marcantes da nossa vida. Daí a frase “vi a minha vida andar para trás”.
Depois de assistir ao final de O.C. me fiz digno desta mesma expressão ainda mais hoje que tenho uma idade mais parecida com os personagens. Nunca vou me esquecer: Quando Ryan e Marissa se conhecem; a overdose de Marissa; o romance entre Julie e Luke; a cena de Summer e Seth ao estilo Homem-Aranha; a morte de Johny; o tiro que Marissa deu em Trey; e com toda certeza a morte de Marissa.
 The O.C. foi uma das poucas séries que passou em vários países, com certeza estará para sempre no topo das minhas preferidas. Pra mim foi à trilha sonora mais impecável da TV, como me esquecer do dia que o Coldplay lançou Fix you? Renda-se a essa série você com certeza não vai se arrepender às vezes ainda me pego procurando algum vislumbre de The O.C. nas novas séries.

Quero Agradecer a todos que tiveram a paciência e a dedicação de ler o que escrevi, tenho certeza que muitos irão fazer com que The O.C. não caia no esquecimento assim como outras séries que teremos aqui na nossa Coluna VALE A PENA BAIXAR DE NOVO!! Votem abaixo nas séries que assim como The O.C. merecem está aqui nesse nosso cantinho novo do VSA.

2 comentários:

  1. Não concordo que a 4ª temporada tenha sido boa, entretanto, concordo que The OC tenha sido uma das séries mais especiais de todos os tempos. <3

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    1. :/ Eu gostei Tanto da 4ª temporada, Muito obrigado por ter lido é claro :D

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