Se esse não
é o melhor episódio, com certeza é um dos melhores da temporada! Com direito a
declarações fraternais entre os irmãos e a lembrança de episódios fantásticos
como Crossroad Blues, da segunda temporada, e No Rest For the Wicked, a season
finale da terceira. Quem aqui não lembrou daquela cena terrível que foi o Dean
sendo estraçalhado por um hellhound,
assim que o “totó” rasgou a barriga do irmão mais velho nas últimas cenas do
episódio?
Partindo do
começo de Trial and Error, vimos o jovem profeta vivendo a base, literalmente,
de salsichas e café apenas para não perder tempo e decifrar aquela divina tábua
e seus códigos de como fechar os portões do inferno – para sempre –. Dias
depois de sua clausura forçada, Kevin descobriu que para fechar os portões
seriam necessários o cumprimento de 3 tarefas árduas. Quem melhor para cumprir
essas tarefas senão os Winchester? Após uma chamada, Sam e Dean saíram de seu
casulo, o novo quartel general dos Winchester (com direito a quartos recém
decorados e “uma cozinha de verdade!”), e foram encontrar Kevin no esconderijo
de Garth.
Para fechar
os portões do inferno é necessário dizer um feitiço enoquiano em cada término
de tarefa e o grande herói precisará ser corajoso, sem possuir nenhum tipo de
medo. A primeira, e única que Kevin descobriu até o momento, consiste em matar
um cão do inferno e banhar-se com seu sangue. Com a ideia de Dean em achar
alguém que poderia ter feito um pacto com um demônio há 10 anos atrás e com a pesquisa
de Sam, os irmãos chegam ao Rancho dos Cassity. Ao chegarem na propriedade, se
instalarem e pesquisarem sua história e de seus donos, Dean e Sam percebem que
não só um pacto foi selado, como vários outros pelo mesmo demônio. Com a morte
do primeiro condenado, Dean estava decidido a conjurar um demônio e forçá-lo a
chamar um cão do inferno, porém Sam interpõe e diz que seria suícidio se ele
fizesse isso.
Com a morte de um dos donos, o resto da família
se reuniu em um jantar, facilitando a descoberta para os Winchester de quem ali
ainda estava com o “pé na cova”. Kevin volta a se comunicar com Dean e diz a
ele que para ver o hellhound precisa
ser o condenado ou enxergá-lo por um objeto queimado em óleo sagrado. Após a
morte de mais uma Cassity, eis que se segue uma das cenas mais emotivas da
temporada: Dean nega a ajuda de Sam para matar o cão do inferno, dizendo ao
irmão que a única coisa que ele realmente precisa é que o Sam esteja em
segurança. Meu pobre coração apertou-se quando Dean completa dizendo que ele é um
soldado e que não vê saída pela vida a qual foi forçado a viver. Termina
dizendo que quer que o irmão tenha uma outra vida, com esposa, filhos e que
esse seria o final perfeito para Dean pois é o que ele nunca terá.
Andando pela propriedade à procura do totó, Dean
é levado para o dormitório de Ellie, administradora do rancho. Lá ele descobre
que ela é a próxima vítima e que Crowley, o demônio que está coletando as
almas, não havia informado aos “sortudos” sobre as consequêcias de venderem suas
almas – bem a cara do nosso querido Crowley não? -. Com Ellie começando a ter os
sintomas de alguém que está prestes a virar papinha de cachorro, Dean sai a
procura do hellhound usando seu super
duper óculos banhado em óleo sagrado. E pela primeira vez, em quase 5 anos,
podemos ver finalmente como era a figura de um cão do inferno. Ô bichinho feio e
perigoso viu! Ele é atacado e só Eric Kripke pode me julgar com o
berro que eu dei quando eu vi nosso precioso Winchester sendo novamente atacado
quase do mesmo jeito que a Season Finale da 3 temporada. Por sorte, o nosso
caçula chega atirando em cima do Sinistro e por fim consegue rasgar a barriga dele
e banhar-se com seu sangue.
A cena final do episódio me fez pegar a caixa
de Kleenex. Havia muito tempo que não tinha um diálogo como esse nos episódios
das últimas temporadas. Dean, acostumado a ser o salvador da pátria, tentou em
vão fazer o hocus pocus para fechar o
portão com o feitiço enoquiano. Sam tomou a frente e, dizendo as palavras
certas, conseguiu convencer o irmão a deixá-lo prosseguir com o feitiço. Ao meu
ver, Sam melhorou demais seu comportamento com relação ao Dean nessa temporada
e suas últimas palavras direcionadas para ele, conseguiram me fazer perdoá-lo
por não ter ido procurar Dean durante 1 ano sem notícia. Dizer que ele é “um
gênio” e que é “melhor caçador que o próprio John”, baixou a guarda legal de
Dean que nunca teve alguém para afirmar o quanto ele é importante para as pessoas ao seu redor.
Promo do episódio Man's Best Friends With Benefits:
Por Tatiana Aguiar
Arrasou! ;))
ResponderExcluirReview perfeita!!
ResponderExcluirAmei este episódio, não teve como não lembrar das temporadas passadas. SPN está voltando as raízes.
Bjão e parabéns
Supernatural engrenou. A temporada ta muito boa, em especial esses últimos 3 episódios
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